Nossa História

Forjados na liberdade, construídos na adversidade

Fronteira Xi'an

O ÊXODO

No auge do autoritarismo que a UEE empregava na fronteira, entre os territórios humano e Xi'an, cidadãos de Bremen, Tohil e Castra se viram num dilema: submeter-se às ordens imperialistas opressoras e injustas, ou arriscarem-se por uma chance de liberdade e autonomia fora das garras da subordinação forçada.

A maioria escolheu a submissão, perdendo a liberdade dentro de seu próprio lar, onde deveriam defendê-los — atacam-os como estranhos. Entretanto, alguns poucos corajosos homens e mulheres escolheram forjar um novo caminho dentre as leis do império, moldando seu senso de justiça próprio.

Não usavam fardas para definir sua própria identidade, como se uma cor ou um símbolo ao peito, o tornassem melhores que o seu semelhante. Não respondiam mais à generais — calados e vazios em opiniões, como quem não pode ousar retrucar. Eram exploradores, transportadores, mecânicos renegados e comerciantes calejados — porém na liberdade de escolherem quem eram, como agiam; e à quem realmente deviam respeito.

Adaptando-se ao ambiente e suas transgressões, dificuldades e obstáculos, seguindo em frente, com orgulho nos olhos e um coração ardente em ânsia pela sobrevivência, foram encontrando seus caminhos. Com o tempo, navegando entre as estrelas, admirando a beleza do vasto espaço ao seu redor, defendendo-se de piratas e aproveitadores, esses sobreviventes começaram a se reencontrar — não em torno de mesas de reuniões, ou em guarda próximo à mesquinhos recatados, mas descendo sobre o solo de luas e planetas, com um brilho nos olhos, e uma grande caneca de cerveja a mão — alegres em encontrarem-se após tanto tempo, nos bares e hubs ocultos, contavam histórias uns aos outros, no único sistema que ainda resistia ao império: Nix.

Ali, entre o metal retorcido, pinturas desgastadas pelas atmosferas hostis e propulsores cansados, que se uniram novamente, em apenas uma frente. Nesse chão gasto, tostado pelos motores, longe dos olhos autoritários da UEE, que plantaram a semente de uma nova aliança, onde nascia como resultado — uma nova fagulha de esperança...

Sistema Pyro

A CICATRIZ

A fatídica missão não era heróica, apenas mais um contrato. Começaram a preparar-se para mais uma tarefa, levar uma remessa de suprimentos básicos e equipamentos médicos, até uma colônia esquecida em Pyro. Prepararam uma boa rota; pesquisaram por uma segura, já mapeada. A carga, teoricamente sem valor militar, apenas mantimentos sendo enviados à um dos vários locais esquecidos, neste caos que chamamos sistema. Mas em Pyro, tudo que se move é alvo.

O comboio era recém-formado por uma coalizão emergente de cidadãos livres de Nix, remanescentes e sobreviventes. Assim como planejaram, partiram ao amanhecer sideral. Cinco naves mercantes, escoltadas por duas pequenas sentinelas, alugadas. Navegavam devagar e com calma, baixa potência para diminuir as chances de serem detectados em algum radar indesejado, em silêncio, com os motores frios como o vácuo do espaço — aflitos como qualquer alma que se preze, navegando evitando serem notados. Mas até em meio a bons homens, que por tudo passaram para alcançar sua liberdade, existem almas ruins.

A rota havia sido vendida.

Após alcançar a órbita de Terminus, a emboscada veio sem aviso, o silêncio do vácuo se tornou um caos em segundos. Sinais de interferência em todos os MDF's. Jammers em todas as frequências. Em uma fração de tempo, os sensores ficaram cegos. Em seguida, o espaço se iluminou, sensores mostravam objetos vindo em direção ao comboio, mísseis e laseres cruzavam as espaçonaves como relâmpagos, que rapidamente, passaram a atravessar destroços flutuantes.

Em menos de quatro minutos, um quarteto de cargueiros foi capturado — ver-lôs serem tomados, doíam o coração das sentinelas, enquanto tentavam evitar que os outros fossem tomados. Logo as escoltas foram também evaporadas.

Apenas uma nave resistiu — um velho e enorme cargueiro de casco reforçado, modificado até o último fio de cobre por um capitão, rixoso e teimoso. Modificava constantemente seu tanque interestelar para qualquer emboscada, afinal, era insistente demais para se render. A tripulação não era formada por soldados, e sim sobreviventes, pilotos, engenheiros, mecânicos e comerciantes, buscando um norte honesto em meio a tantos caminhos torpes e vidas vazias. Ainda cansados e assustados, lutaram como uma fera acuada em sua caverna. Determinados em mandar seus inimigos para o inferno, mesmo que precisassem ir junto deles.

Cada disparo rasgava o casco, transformando a nave em placas de metais flutuantes. A cada disparo e impacto, mais se rachava, as aberturas traziam o vácuo para dentro — cuspindo faíscas, rangendo com o esforço de continuar. Então, após o caos repentino, veio o silêncio. Sem resposta nos sensores, alertas cessaram dando lugar a uma calmaria incessante. Apenas o lento giro de um casco moribundo, se deslocando sem ter para onde ir.

Os piratas, convencidos de que tinham vencido, atracaram diretamente na carcaça ainda fumegante. Começaram o embarque, descendo suas tropas rindo com hienas oportunistas, buscando saque entre o que sobrara após o conflito. Foi então que viram pods de fuga sendo lançados ao longe; pequenas cápsulas disparando da nave, como se os poucos sobreviventes buscassem uma fuga desesperada. Mas era uma armadilha, trazia sobre eles o próprio inferno e morte.

O reator instável havia sido reconfigurado. O disparo dos pods era o gatilho final, mesmo na fuga não deixando-se vencer. Quando os piratas perceberam a instabilidade, já era tarde. A ignição detonou, e dela veio uma luz intensa. A explosão obliterou a nave junto com os abutres ao seu redor. Quando o silêncio voltou, não restava mais nada — apenas os pods vagando. Carregando os sobreviventes, que sacrificaram tudo, para garantir que estes piratas imundos caíssem junto deles.

Sistema Pyro

O RESGATE

Nos destroços do massacre, entre cascos carbonizados e detritos ainda incandescentes, os pods emitiam um fraco sinal de socorro — um pedido de ajuda que a maioria ignoraria. Um chamado em Pyro, é como uma possível sentença de morte; casos de resgate, e outros de piratas. Como saber qual é qual, se há tantos S.O.S em todas as partes do sistema a todo momento. Mas os Money Badgers, bravos como são, não ignoraram o chamado e foram em socorro, ao pedido de ajuda.

Veteranos, das rotas mais perigosas de Pyro e Nix, os Money Badgers eram conhecidos por operar fora da lei, mas nem por isso de todo um mau, eram apenas mais uma organização tentando sobreviver de sua própria forma dentro da vastidão espacial. Os Badgers sabiam que aquilo podia ser uma armadilha, pods abandonados, sinais fracos e silêncio demais no espaço eram, muitas vezes, o prelúdio de uma emboscada. Corajosos e ousados, a organização se aproximou do local; a mínima chance de haver vítimas em perigo, compensa o risco — Virar as costas seria fácil. Viver com isso… não.

Após chegarem ao local, ficaram devastados com a visão que ali tiveram. Destroços em toda a volta; cargas à deriva e corpos flutuando no espaço como um cemitério na escuridão, onde nem os mortos tinham dignidade para serem consagrados em um funeral digno. Chegaram tarde demais para salvar todos — mas cedo o bastante para mudar o destino dos que restaram.

Após resgatar os pods, nem todos estavam com vida. Alguns morriam de ferimentos e outros de descrença em um resgate em meio aquele silêncio pós-caos. Quando abriram os pods para fazer os primeiros socorros — alguns caiam sobre os próprios joelhos. Dali não houve palavras solenes, apenas olhares trocados, onde a empatia entendia toda a situação, sem ser necessário nenhuma troca de palavras, apenas o reconhecimento entre sobreviventes.

Eles ofereceram abrigo aos que restaram — mas encontraram algo mais. Pessoas com o coração queimando mais forte, olhos em brasa, mas não somente por vingança, mas também para viver mais um dia, e ter a oportunidade de lutar por si mesmo, aprimorar suas habilidades, e voltarem mais fortes. Só precisavam de uma chance — não para fugir, mas para acelerar na direção do que sobrou da própria dignidade.

Sistema Nix

NASCE UM SÍMBOLO

Eles haviam perdido tudo — menos a vontade de lutar por sua liberdade e pelo que era deles por direito. E foi por essa liberdade, e por gratidão silenciosa, que ofereceram lealdade aos Badgers. Não por submissão, mas por escolha.

As semanas que seguiram foram de silêncio. Reparos; feridas e ajustes. Os Money Badgers não perguntaram muito, sabiam por experiência, que este tipo de acontecimento deixava um buraco na mente e coração de quem sofreu — apenas observaram. E o que viram foram sobreviventes que não sabiam recuar, corações que ainda não desistiram de lutar por si e pelos seus companheiros. Gente que, mesmo remendada, suja de fuligem e costurada por dentro, queria voltar para o espaço, não para fugir, mas para garantir que caso acontecesse novamente, conseguissem obliterar quem ousasse.

A notícia do evento correu. O cargueiro que contra-atacou, mesmo sendo surpreendido. Ouvi dizer que alguém de dentro vendeu a rota para os piratas. Não eram soldados, não eram heróis, apenas homens honrados que estavam dispostos a dar a própria vida, para mandar aqueles desgraçados para o inferno. Foi o dia em que um grupo de civis mandou um esquadrão de saqueadores direto pro esquecimento. Foram os Badgers que os batizaram. Eles não recuam, são como javalis blindados, quando correm, é melhor sair da frente.

Foi ali que um símbolo nasceu, nunca mais voaram sem presas à mostra. Cada nave se tornou uma fera blindada; cada piloto, um javali selvagem — bruto, feroz e imparável. Também nasceu um nome que logo se espalharia pelos sistemas mais perigosos do setor — Tuskrunners. Uma organização Bruta, rápida, onde ninguém mais ousa ir.

Quando a UEE intensificou sua opressão nos sistemas da fronteira Xi'an, Nix não virou apenas um refúgio — tornou-se um farol de liberdade. Não foi apenas o cheiro da pólvora que atraiu seguidores, mas a promessa de autonomia, o direito de viver, negociar e prosperar longe das garras da tirania imperial. Vieram comerciantes, cargueiros, mecânicos e contrabandistas; gente calejada, que trocava um salário seguro por contratos arriscados e liberdade real. E foi nesse cenário, após um dos eventos mais marcantes do setor, que nasceram os Tuskrunners. Não como soldados, mas como mestres do transporte pesado, movendo-se como manadas blindadas por sistemas hostis.

O CÓDIGO DOS TUSKRUNNERS
  • Viver livre, mas nunca à custa de outro.
  • Respeitar quem não ameaça. Revidar quem ataca.
  • Nunca transportar cargas que alimentam tiranias.
  • Honrar o acordo, defender o comboio, retornar juntos.
A MISSÃO DOS TUSKRUNNERS
  • Levar qualquer carga a qualquer destino — mesmo sem permissão
  • Operar em zonas de conflito, com estratégia e táticas evasivas
  • Apoiar os Badgers quando a diplomacia falha e o trade vira combate
  • Servir como coluna de suprimento tática em operações clandestinas

Seu brasão — o javali — carrega as cicatrizes de quem já caiu e voltou mais forte. É força. É memória. É um aviso. Você pode negociar com um Tuskrunner, mas nunca tente pará-lo.

2955 - Presente

O INÍCIO: TAYKO CORP

Quando os contratos de transporte começaram a se tornar previsíveis e os lucros instáveis demais, um grupo de veteranos dos Tuskrunners — endurecidos por anos de rotas clandestinas, extrações arriscadas e fugas no limite do burnout, enxergou o que poucos ousaram. Era hora de construir algo maior.

Entre crateras de mineração esquecidas e destroços de combates recentes, eles viram mais do que restos vagando por aí, viram oportunidade. Foi nesse espírito que nasceu a Tayko Corp, no ano de 2955 — não como um rompimento com os Tusks, mas como uma evolução natural. Uma nova frente, buscando a industrialização, extração e oportunidades, fazendo salvage e arrecadando cada vez mais recursos. Minérios; scraps e materiais de construção, seguiam explorando e arrecadando recursos.

A Tayko passou a explorar os escombros do caos, recuperando tecnologia, extraindo valor debaixo da terra e movimentando suprimentos em larga escala. Com frota própria, estrutura operacional e autonomia estratégica, a Tayko consolidou-se como o braço industrial da aliança Elite BR.

Hoje, seus fundadores carregam cicatrizes do passado, mas operam com visão de futuro. Mineram, desmontam, transportam — mas, acima de tudo, constroem poder, silenciosamente, com eficiência. Os Tusks cruzavam o caos. A Tayko constrói após a tempestade.

O CÓDIGO DA TAYKO
  • Respeitar a hierarquia e viver dentro da lei.
  • Respeitar quem não ameaça. Revidar quem ataca.
  • Nunca transportar cargas que alimentam tiranias.
  • Honrar o acordo, defender o comboio, retornar juntos.
  • Nunca esqueçamos de onde viemos, forjados na mesma ética dos Money Badgers e os Tuskrunners, seguimos princípios inquebráveis.
A MISSÃO DA TAYKO
  • Elevar nossas riquezas o mais alto, sempre.
  • Operar com eficiência máxima e no menor tempo.
  • Apoiar os Badgers quando necessário.
  • Servir como coluna de suprimento aos mais pobres ajudando a dar qualidade de vida a quem merece.
A GAMEPLAY

A origem da TAYKO vieram dos Tuskrunners. Especialistas em transporte de carga pesada por sistemas perigosos e zonas de conflito, porém hoje se especializaram também na área industrial mais focado no PVE que incluem:

  • MINERAÇÃO / REFINO
  • SALVAGE / CRAFTING
  • HAULING
  • TRADE

Mire nas Estrelas, se errar ao menos acerta o pico da Montanha

Seu brasão mostra um prédio industrial forte nos seus alicerces, com o sol em formato de uma engrenagem simbolizando o futuro promissor.